segunda-feira, 13 de maio de 2013


Quando escrevo estas palavras
Sinto como se estivesse a tocar um instrumento.
Poderia escrever um musical
Assim, eternizaria o que me vai à alma
E espalharia ao mundo todas as minhas dores
Talvez as notas musicais as ajudassem a libertar
Dores que se incrustaram no meu peito
Cansado de desamores e enganos
Queria poder seguir os meus caminhos...
Mas estou encurralado neste labirinto do amor
Luto para encontrar uma saída
Onde consiga ver o Sol brilhar...
Mas não vejo mais que a escuridão
Que só existe no meu coração
Preciso de uma luz onde me veja
Onde me volte a encontrar..
Mesmo em devaneios.
Quero voltar a sonhar...
Estou cansado deste labirinto de dor
Onde só consigo sentir falta de amor...

Preciso encontrar a saída...
Tenho urgência de luz..
De uma lufada de ar fresco...
Sair deste labirinto de caminho escarpado...
Vou confiando no destino e percorrendo o caminho
Vou tentar continuar a acreditar que um dia o Sol vai voltar a brilhar...
Mesmo que ele me continue a mostrar o eu que já sei que vou encontrar
Apenas me deixo levar...
Na esperança de ter forças para continuar...
E no sonho de que o meu destino pode mudar...

sexta-feira, 10 de maio de 2013


 Situações comum.

    Termina o expediente levanto olho pela janela e a chuva continua e conclui que seria uma tarde ruim, na verdade todas as tarde eram ruins, acontece que alguns dias eram piores que os outros, e nesse indicava que seria pior de todos. Mas não podia fazer nada alem de reclamar, e foi isso que eu fiz.
      Ao chegar ao ponto de ônibus, dei sinal e ônibus parou, entrei e me deparei com uma cena horripilante. Um balançar de cabeças, uns balançavam  freneticamente enquanto outros faziam movimentos leves e cadenciados, além de balançar as cabeças gingavam os troncos em uma movimentação constante, os demais ocupantes assistiam aquilo pasmos e sem entender o que estavam vendo.
            Cada passageiro que entrava no ônibus se assustava e tentava entender o que se passava ali, e os que desciam transitavam por entre as cabeças que não paravam de balançar e em suas fisionomias se estampava uma interrogação, porque não sabiam a origem daquilo.
            Chegou a minha vez de descer, passei por entre as cabeças que balançavam e troncos que se contorciam e fiquei a cismar qual era a melodia que se ouvia naqueles ouvidos que traziam dentro de si os respectivos fones de ouvidos.

Dor e agonia 

Não sei em que reinos você atua, espero que anjos do céu peguem em tua delicada mão, já marcados pelos sinais do sofrimento e levem por alguns reinos melhores cheios de luz, paz e aonde a dor não possa alcançar, que neles transita assim estarei bem agora, eu é que não me sinto com um espírito animado e confortado, e sabendo que estas assim,como seria ao contrário?Queria-te acordada tão desperta para a vida, quanto seu coração estava para o amor.Sei que por estes reinos que agora andas, para mim eles são impenetráveis, não poderei neles entrar para te buscar, só devo agora rezar por ti e resistir  ao canto sedutor e hipnótico das musas da tristeza. Elas como encantadas sereias querem envolver-me a alma, para que assim possam fazer com que eu escreva coisas tristes e melancólicas. Mas não quero entregar-me ao encanto mágico delas, muito menos encher minha alma com sua doce melancolia, para que assim da ponta da minha pena poética possa brotar palavras de pura dor e agonia.        Estou aqui a te esperar agora, as tuas amigas, as borboletas multicoloridas toda manhã me visitam,entrando pela minha janela. Elas voam ao meu redor espargindo de suas asas coloridas, centelhas de esperança, confiança e amor, elas também sentem falta de você.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Somos todo um só





Seja qual for tua raça, crença 

ou cor,


abraça-me, sou teu irmão.